terça-feira, 15 de julho de 2014

A Curta Carreira de Ian Curtis, dos Joy Division

Se fosse vivo, neste dia 15 de julho, Ian Curtis, o vocalista dos Joy Division, completaria 58 anos.
Ian nasceu em Manchester, Inglaterra, em 1956. Aos 20 anos, após assistir a uma apresentação dos Sex Pistols, resolveu que queria estar no palco e não no meio do público. Junto com Bernard Summer, Peter Hook e Stephen Morris formaram os Joy Division, em 1976.
Ian Curtis sofria de epilepsia e por causa disso desenvolveu um estilo de dança que deixava em dúvida o público que assistia aos concertos dos Joy, se ele dançava ou se estaria a ter um ataque epiléptico. Ele era também uma pessoa depressiva e as músicas dos Joy Division reflectiam isso mesmo. Temas como dor emocional, morte, violência e alienação, entre outros eram recorrentes nas canções do grupo. O primeiro single dos Joy Division foi “Transmission”, de 1979.
Ian Curtis suicidou-se no dia 18 de maio de 1980, aos 23 anos, após assistir ao filme "Stroszek", de Werner Herzog , enforcando-se na sua cozinha.
Meses antes da sua morte, já tinha tentado suicidar-se com uma overdose, ao tomar vários medicamentos para controle da epilepsia. Na lápide de Ian Curtis está a inscrição "Love will tears us apart" (O amor vai-nos separar), título da música mais conhecida da banda.

Após a morte de Ian Curtis, os membros remanescentes criaram os New Order, mas com um estilo musical totalmente diferente dos Joy...
Em 2007, foi lançado o filme "Control", inspirado no livro de Deborah Curtis, ex-esposa de Ian Curtis, e que conta a história do ex-líder e vocalista dos Joy Division.
Como curiosidade, o nome Joy Division foi insipirado no livro "House of Dolls". Segundo o livro, Joy Division (Divisão de Alegria) era o nome da área onde as mulheres judias eram mantidas prisioneiras e "oferecidas" sexualmente aos oficiais nazis.
Há quem especule que além de todas estas prováveis razões, ainda a ideia romântica de "morrer jovem e entrar para a história" o seduzisse. Considerando os seus problemas de saúde, o seu caso extra-conjugal que aparentemente o perturbara, a depressão que se evidenciava, não só nas suas letras, mas também no seu comportamento, é razoável imaginar que se tivesse permitido deixar a vida legando para nós a sua arte, o seu melhor.

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