quarta-feira, 18 de junho de 2014

Paul McCartney completou 72 anos

São poucos os músicos que merecem algumas considerações escritas sobre um novo ano de longevidade. Lembro-me, por exemplo, de um Bob Dylan, o velho bardo que mantém intactas todas as suas faculdades criativas.
Paul McCartney insere-se facilmente na categoria de artista relevante e que conseguiu ultrapassar a barreira de co-compositor de sucesso para o retomar na sua caminhada a solo. É certo que detém o melhor catálogo de canções do mundo, mas os seus registos individuais também merecem destaque. Recordo-me da brilhante ode apressada, Got To Get You Into My Life, a elegância de For No One e, claro, daquele assombroso lado B do álbum Abbey Road. Individualmente existem outros bons momentos: a comovente Maybe I´m Amazed, a bondiana Live and Let Die e, permitam-me, a subvalorizada No More Lonely Nights.
Para todos os efeitos, Paul é um sobrevivente e, conjuntamente com Ringo Starr, é o representante de um grande pedaço da nossa mais querida memória musical. Esperemos que a sua próxima (derradeira ?) digressão mundial contemple Portugal com uma data no seu itinerário. Até lá, muitos parabéns James Paul McCartney!

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