sábado, 26 de abril de 2014

THE WHO...

"Baba O'Riley" - de "Who's Next", 1971
"Won't Get Fooled Again" - de "Who's Next", 1971
"Who Are You" - de "Who Are You", 1978
Ainda que o CSI fosse a maior porcaria que anda pelos ecrãs das televisões, e não é, a escolha da música dos genéricos - que é, no mínimo, absolutamente genial - salvaria na boa a honra do convento.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

QUEEN – Bohemian Rhapsody

Bohemian Rhapsody é, para mim, aquela que poderia ser considerada, simplesmente, a “mãe” de todas as músicas, por tudo aquilo que a torna única: primeiro, porque “mãe há só uma” e Bohemian Rhapsody também =P; segundo, por ser uma obra-prima como mais ninguém conseguiu fazer (nem mesmo os próprios Queen conseguiram repetir o feito); e, por último, a intemporalidade da música, que ainda hoje ouvimos sem achar “antiga”… ou melhor, reconhecemos que é “antiga”, mas não desactualizada.
Foi em 1975 que o quarteto britânico lançou A Night At The Opera, já em si um primor de produção, de onde se destacou, precisamente, Bohemian Rhapsody, a par da balada Love Of My Life e outros êxitos (a título de curiosidade, é de lembrar que os Queen continuam a ser a única banda até agora em que cada um dos membros escreveu pelo menos um “hit”).
O que torna esta música tão especial é o facto de parecer uma autêntica “manta de retalhos” em que cada bocado foi habilidosamente ligado ao seguinte, sendo o resultado obtido uma mistura de estilos musicais extremamente bem conseguida em que tudo parece estar no sítio certo. As passagens do pop/rock inicial em ritmo de balada para o estilo ópera a meio da música e, depois, deste para a batida mais heavy que termina com o regresso aos ritmos mais calmos foram de tal forma executadas que a sensação que nos dá é a de que “só podia ser mesmo assim”, aquelas passagens fazem sentido, não haveria outra hipótese de o fazer. A magia desta música encontra-se precisamente aí, na forma como os Queen conseguiram aquilo que, mesmo para os produtores que trabalhavam com eles na altura, parecia um falhanço garantido. Como hoje se sabe, estavam enganados.
Para terminar, é de referir o facto de esta música ter sido das primeiras (se não mesmo a primeira) a ter um vídeo promocional especificamente feito com esse propósito, o que também ajudou muito no sucesso desta obra-prima.

domingo, 20 de abril de 2014

UGLY KID JOE...

Ora aqui está um dos grupos, que animou a festa "Flashdance", no passado sábado. Foi um bom pretexto para retirar da gaveta o álbum "America's Least Wanted", de 1992 dos Ugly Kid Joe, a formação norte-americana que foi vítima de si própria. Assinaram por uma major e construíram um disco à volta de um single, o muito bem conseguido "Everything About You", sucesso maior do verão de '92. A sua música foi rapidamente catalogada como pop-metal, por ser um rock semi-pesado mas orelhudo e, acima de tudo, muito vendável como na prática se veio a demonstrar.
Sedimentado este disco, avançaram para o segundo, "Menace to Sobriety", de 1995, menos comercial e mais puro (a exalar Black Sabbath por todos os poros), que não foi aceite pelo público mainstream, que havia esgotado o stock do anterior, por ser um pouco mais forte e menos easy listening, e não foi aceite pela franja do metal por a banda estar estigmatizada pela imagem pop. Foi uma pena, e basta clicar aqui para perceber porquê...

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Jimmy Cliff...

Jimmy Cliff
Give The People What They Want
MCA - 1981
Há qualquer coisa no reggae que me deixa sempre de pé atrás. Não sei se são os ritmos das caraíbas, sobretudo o ska ou o calypso, ou o facto de o Bob Marley se sobrepor a praticamente tudo o que foi, e é, feito. Uma coisa é certa, goste-se ou não de reggae, Bob Marley é um ícone e"Redemption Song" é uma das mais extraordinárias canções de sempre.
Ontem, redescobri, em vinil, esta verdadeira pérola. Chamo a especial atenção para "Shelter of Your Love", onde a voz de Jimmy Cliff nos causa muitos arrepios na espinha (arrepios comparáveis aos causados pelas primeiras palavras de Kurt Cobain em "The Man Who Sold The World", no Unplugged dos Nirvana). Pura estética sonora.

terça-feira, 8 de abril de 2014

TONNY BENNETT...

Anthony Dominick Benedetto, Tony Bennett. Nasceu a 3.8.1926 em Nova Iorque.
Refém da inevitável comparação com Frank Sinatra, com este perde apenas na dimensão do estrelato. Com muito mais feeling, swing e coolness está dois furos acima do old blue eyes. Onde Sinatra resvalava para Hollywood, Bennett concentrava-se no que era realmente importante. As suas interpretações dos American Songbooks de Gershwin, Berlin e Cole Porter são notáveis, as suas incursões pelo jazz fascinantes.
Para além das elucidativas compilações, recomendo Bennett/Berlin e o álbum com Bill Evans.

terça-feira, 1 de abril de 2014

LA BIONDA - I wanna be your lover (1980)

Alguém se lembra dos La Bionda? Não? Provavelmente, não. Mas devem conhecer a música. Os La Bionda foram uma banda italiana, composta pelos irmãos Carmelo e Michelangelo La Bionda, que praticamente inventaram o Italo Disco. Construíram carreira a partir do meio da década de 70, mas é pelo hit de 1980, bem na marca da mudança, I Wanna be your lover, que são mais reconhecidos - e, a par deste, por One for you, one for me de 1978.