terça-feira, 5 de agosto de 2014

Os 48 anos de “Revolver” dos Beatles

Hoje, dia 05 de agosto, completam-se 48 anos do lançamento de um dos maiores discos da história da música: o álbum "Revolver", dos Beatles. Uma verdadeira obra prima!
Lançado no ano de 1966, é um dos meus discos favoritos dos Beatles, pois o som da banda começou a ficar mais encorpado, saindo das maravilhosas canções do estilo “ie-ie-ie” da juventude, e ficando mais maduro.
"Revolver" é o sétimo álbum do quarteto de Liverpool e atingiu o primeiro lugar nas tabelas do Reino Unido e dos Estados Unidos. O disco marca a adesão oficial dos Beatles ao Psicadelismo. 
Para esta data especial, vou trinchar este álbum fantástico. Todas as músicas são óptimas! Três delas, têm a assinatura de George Harrison e as outras, da dupla Paul McCartney e John Lennon.

Começando por “Taxman”. Letra de George Harrison. A canção é uma grande crítica ao capitalismo exagerado. A letra mostra uma reclamação às pesadas taxas de impostos pagos pelos cidadãos britânicos.

A segunda música é um dos maiores clássicos dos Beatles, “Eleanor Rigby”. Fala sobre a solidão das pessoas mais velhas e que ninguém lhes dá atenção. A música começa assim: “Ah, look at all the lonely people”.

A próxima música é “I’m Only Sleeping”... Teria sido composta para descrever um estado de "viagem" por drogas. Além disso, a música dizia para não "me acordar", já que a pessoa estaria em estado de euforia.

“Love You To” é a quarta faixa do álbum. Mais uma letra de George Harrison e tem os sons de cítaras, incorporando um estilo bem indiano.

A quinta música é fantástica: “Here, There and Everywhere”, escrita por Paul McCartney. E o próprio Paul afirmou que a canção é uma das suas preferidas da banda, a mesma opinião do produtor dos Beatles, George Martin.

Outro hino dos Beatles: "Yellow Submarine"… Nesta viagem, a banda convida as pessoas a embarcarem no submarino amarelo da fantasia, num mundo perfeito, encontrando uma solução para tudo.

A música “She Said She Said”, teria sido escrita durante o uso de drogas… John Lennon, supostamente, inspirou-se na sua experiência com LSD. Há um trecho que diz "I know what it's like to be dead" ("Eu sei como é estar morto").

Em “Good Day Sunshine”, os Beatles dão um bom dia à luz do sol, à luz da vida!

“And Your Bird Can Sing” é outra canção que eu gosto muito. O solo de guitarra é demais.

A décima faixa do disco é “For No One”... Paul McCartney escreveu-a para a sua namorada na altura (Jane Asher).

Na seqüência, vem a música “Doctor Robert" ... mais uma supostamente escrita sobre a influência de drogas. Fala sobre um médico que receitava anfetaminas aos seus pacientes famosos. 

A faixa 12 tem "I Want To Tell You", é a terceira música deste álbum composta por George Harrison. Fala sobre a sua dificuldade em se expressar num momento em que ele vivia uma avalanche de pensamentos

A penúltima música é uma das minhas favoritas de toda a obra dos Beatles. “Got to Get You Into My Life”. Anos depois, o Paul McCartney reconheceria que a canção falava da sua experiência com a canabis e foi feita inspirada na soul music americana.

Para encerrar, a viagem de "Tomorrow Never Knows". Aliás, uma das primeiras do estilo psicadélico que faria sucesso nos anos seguintes com outras bandas. John Lennon disse que a sua fonte de inspiração foi a leitura do “Livro Tibetano dos Mortos”. Na época ele teria usado LSD.

São catorze músicas em 35 minutos neste disco de pura arte, produzidas há 48 anos, sem os recursos técnicos existentes actualmente... Mas nada actual se aproxima do som produzido pelos Beatles neste genial “Revolver”. Um álbum para quem realmente ama a boa música!!

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.