quarta-feira, 30 de março de 2016

Eric Clapton faz hoje 71 anos (Parte I)

Eric Patrick Clapton nasceu há 71 anos, em Ripley, no Surrey, filho de Patricia Clapton, de 16 anos, e Edward Fryer, de 24 anos, um soldado canadiano mobilizado para a Grã-Bretanha durante a II Guerra Mundial. Antes de Eric nascer, o pai regressou até junto da esposa, no Canadá. Por culpa dos preconceitos da época, Eric foi criado a pensar que a mãe era sua irmã e que os avós eram seus pais. Quando descobriu a realidade, aos nove anos, ficou transtornado.
Eric Clapton 2 parts (19)
O jovem tornou-se num educado e tranquilo estudante de arte. Mas, aos 16 anos, foi expulso da escola. Motivo? A guitarra. Passava horas sozinho no quarto, a estudar os velhos discos de blues de Robert Johnson num gira-discos, reduzindo as rotações para aprender as notas. Era um esforço autodidata e solitário, mas Eric sentia-se diferente, devido ao seu passado familiar. A sua natureza introspetiva condizia na perfeição com os blues.

Trabalhou na construção civil e começou a fazer viagens a Londres, até que, em 1963, integrou os Yardbirds, banda onde se tornou conhecido como guitarrista excecional e inovador. Em abril de 65, com apenas 20 anos, junta-se aos John Mayall’s Bluesbreakers. O álbum que gravou com o grupo, além dos concertos, fizeram com que o grafitti “Clapton is God” surgisse na estação de Metro de Islington, originando uma famosa fotografia.
As atenções não interferiram na sua personalidade reservada e simples. No final dos anos 60, juntou-se a Ginger Baker e Jack Bruce, formando o supertrio Cream. Seguiram-se os Blind Faith, em que uniu forças com Ginger Baker e Stevie Winwood numa tentativa fracassada de formar um supergrupo.

As pressões para que seguisse uma carreira a solo eram inevitáveis, e Eric edita o seu primeiro álbum homónimo em agosto de 70. Embora algumas faixas, como «After Midnight», se tenham tornado parte do seu reportório, o disco denotava alguma insegurança. Clapton não se via como cantor e a sua timidez deu origem ao passo seguinte: O veterano de 25 anos formou os Derek and the Dominos.
Das poucas imagens que existem do grupo, no programa de Johnny Cash, em 1971. Eric com a guitarra “Brownie”:
“Derek” era Eric: “Quisemos formar uma banda, mas eu não achava que tivesse conquistado suficientemente o respeito do público para ser o cantor. Teria estragado tudo se tivesse dado o meu nome ao projeto. Deste modo, liderei as coisas de modo subtil, usando outro nome.” Na sua mansão do Surrey, Clapton ensaiou com Jim Gordon, Carl Radle e Bobby Whitlock.
O quarteto mostrou os primeiros resultados ao participar no álbum All Things Must Pass, do ex-Beatle George Harrison, o melhor amigo de Clapton. Surge então um dilema. Esta fase coincidiu com a paixão da vida de Clapton; a mulher de George Harrison, justamente: Pattie Boyd.
Digressão de Layla. Nesta altura, Clapton tocava como um homem possuído.
Digressão de Layla
Digressão de LaylaNesta altura, Clapton tocava como um homem possuído.
A paixão não correspondida de Boyd, a morte do amigo Jimi Hendrix e a perda do avô lançaram o guitarrista num inferno pessoal. Clapton conhecera Hendrix em 1966. Os músicos, embora fossem competidores no título de “melhor guitarrista do mundo”, sentiam uma enorme admiração mútua.
Cada vez mais deprimido, Clapton mergulhou na música como único escape, concebendo uma obra-prima: Layla and Other Assorted Love Songs. Na gravação, participou Duane Allman dos Allman Brothers, guitarrista fora de série, que deu um impulso inimaginável a Clapton. As gravações ficaram marcadas pelo abuso de várias substâncias. Eric, muitos anos mais tarde, recapitulou que os estupefacientes não ajudam nenhum guitarrista. Revela que isso só lhe aconteceu na gravação do lendário «Layla», tema inspirado pela obra do poeta persa Nizami:
A História de Layla e Majnun, o relato de um homem que se apaixona por uma princesa comprometida, acabando por ser considerado louco, sendo proscrito para sempre. Os paralelismos eram evidentes e todos conheciam o dilema de Eric/Derek.
Além do grito de desespero que é «Layla», do álbum consta uma canção ainda hoje considerada superior nas votações das revistas de guitarra: «Have You Ever Loved a Woman?», na qual eleva os blues a um nível operático, dialogando com a guitarra slide de Allman, e cantando como um possesso. Esta faixa bastaria para lhe garantir um lugar na História. Eric gravou ainda uma versão de «Little Wing», de Hendrix, duas semanas antes da morte do guitarrista. Duane Allman também faleceu, algum tempo depois, num acidente de moto.
Na digressão de Layla (que viria a ser retratada em In Concert, dos Dominos, em 1973) Clapton toca como um demónio, um homem torturado. Os seus solos intensos prolongam-se, com o guitarrista a querer furiosamente derrubar as fronteiras da Fender Stratocaster. O seu drama era conhecido, o que ajudou a criar uma espécie de aura à sua volta. O público sabia quem era “Derek”.

ATRÁS DA MÁSCARA

A nível pessoal, Clapton estava à beira do abismo. Cada vez mais dominado pela heroína – problema que afectava todo o grupo –, não conseguiu dar sequência ao álbum. O insucesso do disco e os problemas pessoais devastaram-no de tal forma que se fechou três anos em casa a consumir heroína e a vender guitarras para sustentar o vício, no auge do sucesso.
O conto de fadas torna-se realidade: Clapton e Pattie Boyd. "Ele fez duas coisas que admiro imenso", disse o amigo Pete Townshend, "livrou-se do vício e conquistou a mulher que queria".
O conto de fadas torna-se realidade: Clapton e Pattie Boyd. “Ele fez duas coisas que admiro imenso”, disse o amigo Pete Townshend, “livrou-se do vício e conquistou a mulher que amava”.

Em janeiro de 1973, o amigo Pete Townshend, dos The Who, foi um dos que mais tentou resgatar Clapton, ajudando a organizar o concerto no Rainbow, em Londres. Esta tentativa não produziu efeitos imediatos, mas Clapton acabou por se desintoxicar, regressando com 461 Ocean Boulevard, em 1974, a sua verdadeira estreia a solo. “Livrei-me da droga, mas cometi um erro clássico: Comecei a beber”, refletiu o guitarrista, anos mais tarde. Casou com Pattie Boyd, protagonizando um autêntico conto de fadas, mas, durante toda a década de 70, o alcoolismo interferiu no seu trabalho, dando origem a álbuns de qualidade desigual. As intermináveis e triunfais digressões dos anos 70 foram realizadas no meio de uma névoa alcoólica que ameaçava destruir o talento e a vida de Clapton.
«Wonderful Tonight» foi outra das canções dedicadas a Boyd. “Não importa se foi bem gravada ou bem tocada. Não interessa, porque a canção é boa”, diz Eric. O tema integra o álbum Slowhand, de 1977, um disco soberbo.
O nome é uma das alcunhas de Clapton, já que, quando partia uma corda durante os concertos dos Yardbirds, mudava-a ao som das palmas ritmadas do público, daí “mãos lentas”. Uma outra explicação é a ironia do termo, tendo em conta a rapidez de Clapton nas seis cordas.
Eric Clapton 2 parts (14)
Em dezembro de 1979, Eric passou por Tóquio, autorizado a atuar no famoso Budokan – sala japonesa sagrada e reservada à prática de artes marciais. Clapton adora o país, que também o adora a ele, diga-se. O concerto foi gravado e editado com o nome Just One Night. “Os públicos são invariavelmente generosos”, escreveu Clapton nas notas do álbum, declarando-se uma espécie de ‘freak’ naquela “sociedade tão rígida, de que tanto se orgulham. Mas tudo corre sempre com doçura”.
Neste álbum ao vivo, é registada a versão de «Blues Power», uma tour de force, com Eric a usar o pedal de wha wha, no qual é exímio. Deitou a sala abaixo com um solo fulgurante na fiel “Blackie”, que com ele partilha a capa do disco. Os registos ao vivo de Eric são sempre marcados por uma grande simpatia do guitarrista. Agradece com a cabeça, face aos aplausos do público, após um solo, e termina com um “God bless you”, frase com que revela a sua faceta espiritual.
Durante os anos 70, Eric devolveu ainda a Bob Marley o lugar merecido com a versão de «I Shot the Sheriff», gravou uma versão de «Knocking on Heaven’s Door», com sabor a reggae, eclipsando a interpretação de Bob Dylan. As suas versões ofuscavam os temas originais, o que ficou explícito nas experiências com a música country. Interpretou (e popularizou) várias músicas de JJ Cale, como «Cocaine», até que com ele gravou um muito esperado álbum de duetos, The Road to Escondido (2006).
No início dos anos 80, Clapton é internado de urgência com uma úlcera do tamanho de uma bola de golfe, prestes a rebentar. Segundo os médicos, não morreu por uma questão de horas. Os tabloides apregoaram, “Clapton perto da morte”. Mas o guitarrista não parou de beber.

SANGUE, SUOR E LÁGRIMAS

Eric Clapton 2 parts (11)Em 1983, após uma pausa inadiável, edita Money and Cigarettes, um regresso à boa forma. Pessoalmente, sentia-se desorientado sem o álcool, e a relação com Pattie Boyd desagregava-se. Boyd tornara-se alcoólica e acabam por se separar. A esposa não podia ter filhos, o que torna ainda mais dramático o que sucederia futuramente a Clapton.
Eric colaborou com Roger Waters em The Pros and Cons of Hitch-Hiking, em 1984. Waters fez uma manobra sarcástica, na altura em que se desentendeu com o colega dos Pink Floyd, David Gilmour. Por isso, foi buscar o “maior guitarrista do mundo”, para enervar o plácido Gilmour. Apesar das intenções maquiavélicas de Waters, Clapton aquiesceu e fez o que pôde por salvar o descalabro… Não gostou especialmente da digressão, das limusinas e dos jantares finos de Waters, horrorizando o colega quando pediu um hambúrguer e batatas fritas, farto de esperar interminavelmente por um prato requintado.
Os anos 80 ficaram marcados pela sua tentativa de lidar com o comercialismo da década, deixando que discos seus fossem produzidos por Phil Collins. Participou no Live Aid, uma atuação fulgurante, e já na época se disse que foi uma forma de dar a conhecer a sua música a uma nova geração. Em agosto de 86, nasce o seu filho, Conor, que inspirou o nome do álbum editado nesse ano, August.
Em finais de 80, “Slowhand” reincidiu no alcoolismo. Em dezembro de 87, estava em tratamento, no Minnesota, quando surgiu na televisão, num filme publicitário da cerveja Michelob. “Estava numa sala cheia de alcoólicos em reabilitação, eu incluído. Todos me perguntaram se era eu. E eu respondi ‘sim’, o que havia de dizer?”
Na digressão de Roger Waters.
Na digressão de Roger Waters.

Depois de ultrapassada esta nova barreira, gravou Journeyman. Clapton, que se vê como um viajante, sentiu-se algo culpado por alguns dos rumos que a sua música tomou.
“Penso que me vendi há muito tempo. Fiz uma espécie de acordo comigo mesmo, tentei seguir caminho, agradar às pessoas, para tornar a vida fácil.”
Eric Clapton e Conor.
Eric Clapton e Conor.

Durante os anos 90, Clapton ficou conhecido pelas suas temporadas de concertos esgotados na prestigiada sala londrina Royal Albert Hall, celebrizada pelos espetáculos de música clássica. A década ficou marcada pelo divórcio de Pattie e a separação da mãe do seu filho, a italiana Lori Del Santo. A morte do amigo Stevie Ray Vaughan, num desastre de helicóptero, deixou-o destroçado. Clapton ia partilhar o helicóptero com Vaughan, depois de ter atuado com ele nessa noite, mas mudou de ideias, preferindo viajar no dia seguinte. Em 1992, o guitarrista estava em Nova Iorque para visitar Conor, quando este caiu de um arranha-céus. Clapton é internado em estado de choque.
Eric Clapton 2 parts (26)Muitos especularam que se refugiaria novamente nos antigos vícios, face a tantas tragédias. Mas o guitarrista permaneceu apenas viciado em jogos da Nintendo. Partiu para Antígua, nas Caraíbas, levando apenas uma guitarra clássica. Foi lá que compôs «Tears in Heaven», «Help me Up» e «The Circus Left Town», baseado no ultimo dia que passou com o filho, e em que ambos visitaram um circo: “O que vais ver e o que vais ouvir, terão de durar para o resto da tua vida.” A canção foi ofuscada pelo enorme sucesso de «Tears in Heaven».
O convite para compor a banda sonora de Rush – Uma Viagem ao Inferno, em 1992, deu-lhe a oportunidade para exprimir o que sentia.
“As pessoas que seguem a minha carreira e que gostam da minha música, ficariam um pouco surpreendidas se eu não escrevesse sobre a morte do meu filho”, explica Clapton.
Quando recebeu uma mão-cheia de Grammies, disse, baixando o olhar: “Agradeço ao meu filho pelo amor que me deu e pela canção que me deu.” O momento poderia adquirir contornos de um dramatismo previsível, mas a assistência aplaudiu em pé, durante vários minutos, a canção, o prémio, a carreira de Clapton, mas, sobretudo, a dignidade com que enfrentou os seus demónios.

RENASCIMENTO

Em 1992, edita Unplugged, álbum notável que o deu a conhecer a mais uma geração. Dois anos depois, regressa aos blues com From the Cradle, no qual toca melhor do que nunca. O seu virtuosismo recorda a lenda: Os músicos de blues faziam um pacto com o diabo numa encruzilhada, vendendo a alma em troca do talento.
Em 1998, lança Pilgrim, que inclui o tema «My Father’s Eyes», onde o círculo se fecha. Por esta altura, as declarações do guitarrista já adquiriam um tom merecidamente filosófico.
“Nunca conheci o meu pai”, disse Clapton. “Penso que morreu há alguns anos. Mas, o mais próximo que estive de ver os olhos do meu pai, foi ao olhar para os olhos do meu filho.”
No final do álbum, surge um tema interessante, «Inside of Me», em que a filha, Ruth, lê um excerto de O Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley. Clapton complementa: “Ao arranhar a superfície, tudo parece igual; um mundo cheio de cólera, onde ninguém é culpado. Mas, para quem me posso voltar? Quem tem a chave? E a resposta? Acho que está dentro de mim.”
Na digressão de From the Cradle.
Na digressão de From the Cradle.

Mark Knopfler, com quem colaborou por diversas vezes, aponta-lhe outro talento: “O Eric é um dos meus cantores favoritos.” Durante o concerto dedicado a Nelson Mandela, em 1988, Knopfler anuncia a substituição de um guitarrista dos Dire Straits, por ter tido duas filhas: “Teve duas meninas, deste tamanho”, explica, elevando a mão à altura do peito. “Por isso, tivemos de arranjar um substituto. Nunca tocou em Wembley… mas foi o melhor que se arranjou. Mas já tem alguma experiência…” No final de «Wonderful Tonight», Knopfler diz apenas: “E.C!”
Os dois guitarristas, com estilos contrastantes, colaboraram diversas vezes. Quando Knopfler entrou em cena, em 1978, Clapton ficou “assustado” com o competidor. Um dos muitos guitarristas com quem tocou, espelha a opinião de toda a “classe”:
“Mais do que um grande guitarrista, quando convivíamos com ele, tínhamos a sensação de que era boa pessoa.”
Com a fiel Blackie.
Com a fiel Blackie.

Foi o “erro favorito” de Sheryl Crow. Em 2004, editou mais um álbum de blues, desta vez totalmente dedicado à sua grande influência: Robert Johnson. No ano seguinte, conseguiu que os antagónicos Jack Bruce e Ginger Baker fizessem as pazes, e o trio revitalizou os Cream. A idade dos músicos e o teor da iniciativa faziam temer que a reunião pouco acrescentasse ao legado do grupo. Mas os três músicos provaram que a química ainda existia, tornando o evento excecional. Felizmente, foi registado num ótimo DVD, ao vivo no Albert Hall.
10 anos antes deste concerto, as capas de revistas como a Guitar Player ou a Guitar World proclamavam, “o velho ‘Slowhand’ continua…” Clapton lançou a sua esperada autobiografia, mas Pattie Boyd antecipou-se com o livro Wonderful Tonight: George Harrison, Eric Clapton, and Me.
Em anos recentes, Clapton tem tido sossego. Foi pai de três filhas. “Sim, tive outros filhos, mas é claro que nenhum deles irá substituir Conor.” Anunciou que se ia retirar do mundo musical. Com a humildade do costume, comentou, numa entrevista:
“As mortes que marcaram a minha vida, fizeram-me perceber uma coisa: Se temos mais um dia, é uma bênção.”

A FIEL «BLACKIE»

Clapton leiloa Blackie, a sua guitarra preferida. Motivo? Angariar fundos para quem sofreu o mesmo problema que ele.
Clapton leiloa Blackie, a sua guitarra preferida. Motivo? Angariar fundos para quem sofreu o mesmo problema que ele.

A guitarra mais famosa de sempre é questionavelmente a “Blackie”, de Eric, embora os fãs de B.B. King possam dizer que “Lucille” é digna do epíteto. No entanto, embora “Lucille” guarde as suas histórias, a Fender Stratocaster preta e branca de Clapton possui um carisma invulgar. No início dos anos 70, Eric comprou diversas Stratocasters a um preço barato, nos Estados Unidos, uma vez que, na época, o modelo não era muito popular. As Gibsons estavam na berra, em parte devido ao próprio Clapton.
O guitarrista ofereceu algumas aos amigos e guardou várias. Depois, escolheu o melhor braço, os melhores pickups e o melhor “corpo” de cada uma delas, juntando os componentes numa guitarra híbrida, a qual batizou de “Blackie”.
A guitarra acompanhou-o até ao final dos anos 80, em várias digressões, e pode ser vista em inúmeras fotos do guitarrista. Clapton gostava tanto de “Blackie” que a tocou até dar literalmente cabo dela; a madeira do braço, de tão gasta, estreitou alguns milímetros, a ponto de as cordas não terem ponto de apoio.
Eric acabou por dar descanso a “Blackie”, receando que fosse roubada ou se danificasse. A Fender tirou as medidas à guitarra e lançou a Eric Clapton Fender Stratocaster Signature Series, um modelo concebido de acordo com as especificações do guitarrista. A verdadeira foi vendida, em 2004, por cerca de 960 mil dólares num leilão da Christie’s.
Clapton tem leiloado as suas guitarras para angariar fundos para o seu Crossroads Centre, em Antígua, uma clínica para dependentes de substâncias químicas, problema que o guitarrista conheceu bem. Entre outros instrumentos, conta-se a “Brownie”, que em inglês significa “duende benfazejo”, uma Stratocaster sunburst, das preferidas de Clapton, a qual tocou no álbum Layla, e que se pode ver na foto da contracapa.
Clapton com a Brownie, também ela leiloada.
Clapton com a Brownie, também ela leiloada.

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